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ENTREVISTA | Salvador de Mello
Voltemos ao aniversário. É tempo de balanço, mas também de projetar o futuro. Por onde passa o da CUF? O futuro é de crescimento. Queremos continuar a crescer porque queremos estar ao serviço das pessoas. Quando olhamos para a população portuguesa, consideramos que temos uma proposta de valor. Temos competências a oferecer. Estamos praticamente a concluir um programa de investimento muito significativo, superior a 300 milhões de euros, envolvendo o Hospital CUF Tejo e o Hospital CUF Sintra, bem como a ampliação do Hospital CUF Torres Vedras e do Hospital CUF Descobertas, que terminámos em 2018. Agora é tempo de consolidar estes investimentos mas, a médio e longo prazo, iremos seguramente continuar a investir e a inovar, como temos vindo a fazer ao longo de toda a nossa história. Ainda que agora seja tempo de consolidar investimentos, qual é a estratégia para novas localizações? Estaremos onde a população precisar de nós. Com a flexibilidade que isso implicar. Se for através de unidades físicas, será através de unidades físicas; se for em casa, será em casa. Dependerá também do evoluir das circunstâncias. O que posso garantir é que estaremos onde precisarem de nós. Um dos projetos que já saiu do papel foi o Hospital CUF Tejo. Para quando está prevista a abertura? Para o outono, mais precisamente para o final de setembro. É o projeto de uma vida, um projeto que ambicionamos há muito tempo – a substituição do Hospital CUF Infante Santo, que faz 75 anos. O Hospital CUF Tejo foi pensado muito profundamente. É um hospital desenhado para as doenças do futuro, como as neurológicas, as cardiovasculares e as oncológicas. São áreas de grande distinção, mas
38 | +vida _ julho 2020
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