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ENTREVISTA | Salvador de Mello
OS PRINCIPAIS MARCOS DE UMA LONGA HISTÓRIA
Hospital CUF Infante Santo “Foi um hospital pensado para servir os cerca de 80 mil colaboradores do Grupo CUF, mas também para servir a população em geral, nomeadamente a de Lisboa. Afirmou-se, logo naquela altura, como o hospital de referência na medicina privada em Portugal. Foi um marco importantíssimo.” Hospital CUF Descobertas “Traduziu uma mudança significativa no setor da saúde em Portugal: pela primeira vez, um hospital privado abriu com características semelhantes a um hospital público, isto é, com equipas organizadas, a presença permanente de médicos e uma aposta forte na tecnologia. Foi também graças à abertura deste hospital que os seguros de saúde conheceram um desenvolvimento muito significativo, o que, por si só, é outro marco determinante.” Parcerias Público-Privadas “A CUF geriu três hospitais neste modelo: o Hospital Amadora-Sintra, o Hospital de Braga e o Hospital Vila Franca de Xira. E foi possível transformar esses hospitais em três dos melhores do país, tanto a nível da qualidade clínica como da satisfação da população, e ainda no que implicou de poupanças para o erário público. Não é possível contar a história da CUF sem incluir este marco importantíssimo na transformação do setor público da saúde.” Hospital CUF Porto “A CUF nasceu em Lisboa, mas em 2010 abrimos o Hospital CUF Porto, o maior hospital privado da cidade e da região norte. Levou, sem dúvida, para o norte do país uma medicina de excelência.” Hospital CUF Tejo “Embora seja um marco ainda em vias de acontecer, tenho de referir a abertura do Hospital CUF Tejo. É um hospital que vai marcar o futuro da CUF.”
A propósito da reorganização dos serviços, tendo em conta a estabilização da pandemia, era imperativo regressar à “normalidade”? É imperativo regressar à normalidade. Mas sempre focados na segurança. É fundamental mantermos comportamentos de segurança, estando muito atentos às indicações das autoridades de saúde e, claro, respeitando-as. Mas se a COVID-19 atingiu uma pequena parte da população, a verdade é que há uma fatia muito grande que precisa de cuidados de saúde e que, fruto do isolamento social, não tem tido acesso a esses cuidados. É muito importante estarmos ao serviço dessas pessoas, mostrando que é seguro virem aos hospitais e às unidades de saúde. Só para lhe dar um exemplo: na CUF diagnosticamos cerca de 80 cancros
36 | +vida _ julho 2020
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