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A SUA SAÚDE É UMA PRIORIDADE
de cada vez que entram e saem do quarto também ‘impõe respeito’, mas tentei sempre manter a calma. Todos tomaram as devidas precauções.” Seguiram-se as sessões de quimioterapia, estando o início da radioterapia previsto para julho. Patrícia lamenta que o marido não possa estar ao seu lado durante os tratamentos. “Custa não ter alguém que nos dê a mão. Mas sempre que vou fazer um novo tratamento, noto que existe uma preocupação enorme com a segurança. Antes de me sentar, a cadeira é toda desinfetada. As pessoas andam todas de máscara, inclusive nós. À entrada, é medida a temperatura e feito um pequeno questionário para avaliar possíveis sintomas. E, de 15 em 15 dias, é realizado o teste à COVID-19.” As saudades dos pais, que não viu durante meses, foram, entretanto, sanadas. “Faço análises para saber como está a minha imunidade de três em três semanas e pedi à minha oncologista se me dava autorização para visitar a minha família, que não via desde fevereiro. Ela autorizou, desde que não lhes desse beijinhos e abraços. Já os fui visitar”, revela Patrícia. Em sua casa a rotina continua com normalidade e o casal em regime de teletrabalho. Com a escola a chegar ao fim, o filho de Patrícia tem aulas online e a enteada, no 12.º ano, já regressou à escola. “Se tudo correr bem, e tendo em conta que as sessões de radioterapia serão diárias, julgo que em agosto estarei ‘livre’. Nessa altura adorava ir de férias com os nossos filhos. O plano é fazer umas férias, sem muito sol, já que por causa da quimioterapia e da radioterapia não posso apanhar sol, mas que nos permitam sair da rotina com os filhos.” Patrícia aproveita para deixar uma mensagem a todas as mulheres: “Não desistam de procurar ajuda, porque o fator tempo, em muitas doenças, é a palavra- chave. Em poucos dias, aquilo que podia ser facilmente tratado pode complicar-se e tornar a cura mais difícil.”
Patrícia. “Pensei: neste momento a minha prioridade é tratar o que já sei que tenho, que é o cancro. Quanto à COVID-19, é uma questão de ter cuidado.” Aquando do internamento para a cirurgia, a 25 de março, o que mais lhe custou foi a impossibilidade de receber visitas, devido às medidas de segurança impostas a propósito da pandemia. “Ver que todas as pessoas que cuidam de nós têm cuidados redobrados
Medidas de segurança em todas as Unidades CUF em tempos de COVID-19
Todos os hospitais e clínicas CUF adotaram um conjunto de medidas de segurança que garantem a proteção adequada de clientes e profissionais de saúde:
Medição de temperatura a todas as pessoas que entram nas Unidades CUF e fornecimento de máscara cirúrgica e proteção individual.
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Diferenciação de circuitos para doentes COVID-19 e não COVID-19, bem como para os profissionais que os acompanham.
Marcação de consultas e exames com intervalos alargados.
Teste à COVID-19 para doentes e profissionais com cirurgias e procedimentos agendados.
Ir ao médico sem sair de casa
Aumento da distância de segurança entre clientes nas salas de espera e áreas comuns.
Estar em casa, em viagem, numa pausa do dia de trabalho e, mesmo assim, não faltar a uma consulta. Esta é, para Micaela Seemann Monteiro, Chief Medical Officer para a Transformação Digital CUF, a nova realidade possibilitada pela teleconsulta – um serviço que ganhou vida na CUF desde o início da pandemia. A CUF dispõe atualmente de duas ofertas de teleconsulta, ambas com recurso a videochamada. A primeira é feita com o médico habitual do cliente e está vocacionada para consultas de seguimento em que não estejam previstas necessidades de interação física. “São as consultas em que são
Disponibilização de gel desinfetante em todos os espaços.
Intensificação da higienização e desinfeção de gabinetes médicos e áreas comuns.
Utilização de equipamentos de proteção individual completos por parte dos profissionais.
Proibição de acompanhantes em consultas, exames ou Atendimento Permanente, exceto casos selecionados.
26 | +vida _ julho 2020
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