Revista + Vida 28 | Cancro da Mama

Sofia Braga • Coordenadora Científica da CUF Oncologia, Coordenadora de Oncologia no Hospital CUF Cascais e no Hospital CUF Sintra e Oncologista no Hospital CUF Descobertas

Luís Costa, Oncologista no Hospital CUF Descobertas, não tem dúvidas de que o perfil dos doentes com cancro da mama está a mudar, com o aparecimento de formas mais graves da doença em mulheres cada vez mais jovens. “Quando olhamos para a percentagem de casos que correm pior, observamos dois grandes grupos: o das mulheres cuja doença foi diagnosticada numa fase inicial, mas não tão inicial quanto seria desejável, e o das mulheres que, infelizmente, aquando do primeiro diagnóstico, já surgem com metástases – ou seja, o cancro não está presente apenas na mama, já se disseminou para um ou vários órgãos à distância. Dentro deste último grupo, há outro que é particularmente carente de atenção clínica e científica: o subgrupo das mulheres jovens”, explica o médico. “Há mulheres que estão abaixo dos 40 anos de idade e, por isso, não estão incluídas em nenhum programa de rastreio, mas que infelizmente aparecem com cancro da mama de alto risco.” Esta é uma realidade bem conhecida de Sofia Braga, Oncologista no Hospital CUF Descobertas e Coordenadora da especialidade no Hospital CUF Cascais e no Hospital CUF Sintra. Assumindo ainda a responsabilidade da coordenação científica da CUF Oncologia, Sofia Braga desenvolveu aquele que é, até à data, o maior estudo feito em Portugal sobre o impacto

Um estudo realizado sobre o impacto do cancro da mama nas mulheres mais jovens, em Portugal, revelou uma tendência para tumores mais agressivos, mas também uma taxa de sobrevivência de 85% aos cinco anos.

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