Revista + Vida 24 | A visão em primeiro plano

JOSÉ FERNANDES/4SEE

Proteja os seus olhos Atualmente, o principal motivo das consultas na área da oftalmologia é a secura ocular. “As pessoas chegam-nos com queixas de ardor, comichão, sensação de secura, outras com lacrimejo”, diz José Pita Negrão. Na origem estão, sobretudo, os ares condicionados, que secam o ambiente, e as luzes azuis emitidas pelos ecrãs digitais, que ferem os olhos. De modo a reduzir as consequências negativas do uso excessivo dos dispositivos eletrónicos ( smartphones , tablets , televisores, computadores) devem ser adotados alguns hábitos saudáveis, como regular a iluminação e o brilho do ecrã, manter uma distância de visualização adequada, aumentar o tamanho da letra sempre que possível e colocar o ecrã à altura do rosto. José Pita Negrão aconselha ainda a “fazer pausas regulares, pestanejar muito e não ter luz direta sobre o ecrã”, sobretudo para evitar a síndrome do olho seco. Fernando Vaz refere que há também cada vez mais casos de miopia – e em idades muito jovens. “Isso decorre com frequência de usarmos a visão de perto. Quando estamos a usar muito a visão de perto, o olho adapta-se às circunstâncias e desenvolve a miopia”, explica o médico. A miopia é mesmo o erro refrativo mais comum. “O impacto desse erro refrativo é que as pessoas veem mal ao longe. Pelo contrário, ao perto até veem bem demais”, acrescenta Fernando Vaz. Aposta na inovação

corpo clínico especializado nas diversas áreas da oftalmologia, com cerca de 200 médicos em todo o país, bem como nos mais modernos equipamentos e tecnologias disponíveis no mercado. A conjugação destes fatores torna os diagnósticos e os tratamentos muito mais rápidos. Em muitas situações, como nos casos de descolamento da retina, o doente tem alta no próprio dia da cirurgia, assegura o Coordenador de Oftalmologia no Hospital CUF Descobertas. Tanto José Pita Negrão como Fernando Vaz sublinham a importância de cada profissional ter um conhecimento aprofundado sobre determinadas doenças oculares e não se limitar a ser apenas um “bom clínico geral do olho”. “Temos várias subespecialidades e muito bem definidas. Um oftalmologista, para ser verdadeiramente competente, não consegue ser bom a tudo”, diz o Coordenador de Oftalmologia no Instituto CUF Porto e no Hospital CUF Porto, para quem um dos “segredos” do sucesso desta unidade é o facto de os doentes serem encaminhados para os melhores especialistas em cada uma das patologias oftálmicas. Também ao nível dos tratamentos disponibilizados pela rede CUF, há uma atualização constante para ir ao encontro das necessidades dos doentes. Até porque, como refere Eduardo Fernandes, “a oftalmologia é uma especialidade muito tecnológica” e a tecnologia “traz mais segurança, mais eficácia, mais conforto e melhores resultados”.

Atenta aos novos desafios que se colocam diariamente, a CUF aposta cada vez mais num

+vida _ novembro 2019 | 23

Powered by