saúde
INOVAÇÃO • Unidade de Órbita
Uma Unidade ao serviço da sua visão O Hospital CUF Descobertas criou a primeira Unida de de Órbita do país, intensificando a aposta numa abordagem diferenciada e altamente especializada. M ais de dois milhões de portugueses sofrem de problemas de visão, de acordo com um estudo de 2018, realizado pela Universidade NOVA de Lisboa. Uma importante parte deste número corresponde a doenças que se manifestam na órbita, a área anatómica que rodeia o globo ocular e que inclui também o nervo ótico, os músculos responsáveis pelos movimentos oculares, glândula lacrimal e vasos sanguíneos. Qualquer uma destas estruturas poderá tornar-se o ponto de partida para distintos tipos de doenças. Adicionalmente, a órbita poderá ser afetada secundariamente por patologias com origem em áreas adjacentes, como a cavidade craniana e os seios perinasais. Considerando que o diagnóstico e tratamento destas doenças exige com frequência uma abordagem conjunta entre profissionais de várias especialidades, a CUF decidiu criar uma Unidade dedicada especificamente ao diagnóstico e tratamento de doenças orbitárias, instalando-a no Hospital CUF Descobertas. “A Unidade de Órbita foi um projeto pensado e desenvolvido ao longo de vários meses, que reuniu médicos de diversas especialidades no sentido de otimizar a comunicação interdisciplinar”, explica Ana Duarte, Oftalmologista e Coordenadora da Unidade de Órbita. “Integra especialistas de Oftalmologia, Neurocirurgia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Maxilofacial, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, e Neurorradiologia, contando com o apoio direto de outras especialidades, como Medicina Interna, Oncologia, Hematologia, Endocrinologia, Radioterapia e Anatomia Patológica.” Uma vez que o trabalho de equipa é fundamental nesta área, uma das prioridades passa por manter um circuito de comunicação eficaz. “Enquanto Unidade, procuramos oferecer uma resposta mais diferenciada e célere desde o diagnóstico ao tratamento, primeiramente centrada no doente”, refere a médica. E assegura: “Cada especialista tem à sua disposição os mais atuais meios complementares de diagnóstico e tratamento, prevendo-se, no futuro, uma continuação no investimento em técnicas de diagnóstico e dispositivos cirúrgicos no sentido de oferecer, cada vez mais, uma resposta individualizada a cada doente.”
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