Revista + Vida 26 | Doenças do Futuro

Como reconhecer potenciais doenças da órbita Um diagnóstico e tratamento precoces são essenciais na abordagem a qualquer doença que se desenvolva na região orbitária. As manifestações são variáveis e com frequência inespecíficas. Não obstante, há alguns sinais importantes que não devem ser desvalorizados: Um globo ocular (ou ambos) mais saliente(s) Dor na região ocular Visão dupla e/ou turva Sinais inflamatórios (olho vermelho, pálpebras inchadas) O desenvolvimento de um ou vários destes sinais, independentemente da idade ou da presença de outras doenças prévias, não deverá ser ignorado e justifica uma observação médica atempada.

O Centro de Oftalmologia em 2019 Consultas Cirurgia 2018 1.357 2019 1.696 2018 33.482 2019 39.638 diferenciação, uma equipa de técnicos de ortóptica experientes e tecnologia de última geração, o Centro de Oftalmologia do Hospital CUF Descobertas reforça, desta forma, o seu posicionamento de referência a nível nacional. Pediátrica, Estrabismo Adulto, Diabetes Ocular, Oculoplástica/Órbita, Orbitopatia Tiroideia e Neuro-Oftalmologia), meios complementares de diagnóstico e terapêutica, dispositivos de tratamento laser (Femto Lasik) e um bloco operatório dedicado. Com uma equipa multidisciplinar alargada que integra especialistas médicos com elevada BLOCO OPERATÓRIO DE OFTALMOLOGIA INOVADOR A realização de três cirurgias a cataratas marcou a inauguração de um novo Bloco de Oftalmologia do Hospital CUF Descobertas, que vem aumentar a capacidade de resposta a todos os doentes, preservando as máximas condições de segurança. O Bloco de Oftalmologia está inserido no Centro de Oftalmologia do Hospital CUF Descobertas, que integra consultas de Oftalmologia Geral, consultas de subespecialidade (consultas de Oftalmologia

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identificar eventuais repercussões funcionais, bem como selecionar os meios complementares de diagnóstico e tratamentos mais adequados. Neste contexto, o trabalho de uma unidade de órbita, enquanto unidade multidisciplinar, permite uma melhor articulação entre profissionais e o acesso a um leque mais vasto de tecnologias para diagnóstico, terapêutica e seguimento de cada caso. Crianças e adultos são afetados por estas doenças da mesma forma? Existem diferenças na prevalência de doença orbitária em idade pediátrica e na idade adulta. No período neonatal salientam-se as malformações vasculares e lesões quísticas congénitas. Após essa fase, e ainda durante a infância, prevalecem as lesões quísticas e alguns tipos de neoplasias, doenças inflamatórias que incluem a celulite orbitária (uma inflamação de progressão rápida, com frequência associada a sinusite aguda) e malformações vasculares. Na idade adulta salientam-se as doenças inflamatórias, com predomínio da orbitopatia tiroideia, e as neoplasias.

ANA DUARTE Coordenadora da Unidade de Órbita do Hospital CUF Descobertas É conhecida a prevalência que as doenças da órbita têm na população portuguesa? Existe pouca informação epidemiológica relativa à doença orbitária em Portugal. Dados de centros internacionais mostram uma maior prevalência de neoplasias (benignas e malignas) e doenças inflamatórias. Dentro deste último grupo, a orbitopatia tiroideia ou orbitopatia de Graves, uma inflamação periocular que ocorre mais frequentemente associada a um hipertiroidismo de origem autoimune, assume particular importância. Como são tratadas essas patologias? É importante a referenciação destes casos a especialistas com experiência em doença orbitária, que possam realizar uma avaliação mais detalhada,

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