e menor mortalidade. “Com as técnicas endovasculares, é possível tratar, por exemplo, com anestesia local, um aneurisma da aorta abdominal num doente de muito alto risco. Isto permite não só tratar doentes em faixas etárias muito avançadas como doentes com outras patologias que muitas vezes fazem com que uma anestesia geral e prolongada tenha um risco proibitivo.” Na doença venosa crónica e, em particular, nas varizes dos membros inferiores, surgiram técnicas endovasculares como, por exemplo, a ablação térmica das veias safenas – com radiofrequência ou laser –, que “permite tratar doentes com varizes em todos os estadios da doença, muitas vezes em ambulatório”, explica o cirurgião, que destaca igualmente os avanços alcançados ao nível do diagnóstico. “Com tecnologias como angio-TAC, veno-TAC e angio-RMN de alta definição, conseguimos um diagnóstico imagiológico preciso do mapa vascular.” Também nesta área, o eco-doppler vascular, com aparelhos cada vez mais sofisticados, tem evoluído de forma muito significativa nos últimos anos.
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MIGUEL MADEIRA/4SEE
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