Revista + Vida 31 | Saúde no masculino

3 DICAS ESSENCIAIS PARA A AMAMENTAÇÃO Assegure a pega correta do bebé Aconchegue-o bem a si, encostando a barriga dele à sua e mantendo-lhe a cabeça, os ombros e o corpo numa linha reta. Faça-o num movimento rápido e com a direção correta, ou seja, o bebé para a mama e não a mama para o bebé. Mova o bebé para a mama

destes ainda mama em exclusivo no final do primeiro m s de vida. É, por isso, fundamental que a amamentação seja apoiada também por todos aqueles que fazem parte da vida da mãe, evitando “aumentar o seu nível de ansiedade, já que isso prejudica a produção de leite”. Clara Monteiro Lopes deixa um apelo direto a todas as mães: “Se sentir dificuldades, por mais pequenas que sejam, não hesite em recorrer a profissionais de saúde qualificados para a ajudarem a manter a amamentação.”

A CONSULTA DE ENFERMAGEM PARA ACONSELHAMENTO DE AMAMENTAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL EM: • Hospital CUF Coimbra • Hospital CUF Descobertas • Hospital CUF Porto • Hospital CUF Sintra • Hospital CUF Tejo • Hospital CUF Torres Vedras

Na pega correta, para que o leite flua, o bebé Confirme que a boca do bebé está bem posicionada deve pegar grande parte da aréola e não apenas o mamilo. Verifique que a boca está bem aberta, com o queixo

Clara Monteiro Lopes • Cocoordenadora de Pediatria na Clínica CUF Almada

• Hospital CUF Viseu • Instituto CUF Porto • Clínica CUF Almada • Clínica CUF Alvalade

encostado à mama e o lábio inferior voltado para fora.

A ajuda dos profissionais de saúde

Joana Figueiredo, Enfermeira da Consulta de Enfermagem de Apoio à Amamentação no Hospital CUF Descobertas, reconhece que “amamentar requer treino”, porque as expectativas nem sempre correspondem à realidade, mas assegura que conhece inúmeras mães que conseguiram vencer as adversidades e manter a amamentação “de forma exclusiva e saudável”. É o caso de Rita Vilas, que, nos primeiros dias em casa após o parto, beneficiou dos aconselhamentos da Enfermeira, tanto em consulta como por telemóvel, para ultrapassar o ingurgitamento mamário, evitar a superestimulação e perceber quando utilizar mamilos de silicone: “Em momentos em que tanto o bebé como os pais estão em constante aprendizagem, foi essencial ter a segurança de que estávamos a agir corretamente, de forma a possibilitar a amamentação em exclusivo, a qual é hoje a nossa realidade.” Embora realce que não existe uma solução única, Joana Figueiredo defende que conselhos e esclarecimentos como os que são dados pelos profissionais de saúde nas consultas de apoio à amamentação podem revelar-se essenciais ao abordar, por exemplo, a pega correta do bebé e o seu posicionamento. “Ajudamos a corrigir posturas e tentamos adaptar o bebé à mama”, explica a Enfermeira, que sublinha que o acompanhamento próximo também pode ajudar ao diagnóstico e à resolução atempada de potenciais problemas como mamilos planos ou invertidos, ingurgitamento mamário, ducto bloqueado – que acontece quando o leite materno produzido não é drenado corretamente e fica obstruído – ou mastite, quando há inflamação da mama. Questões que “não devem ser apenas

UM SERVIÇO DE APOIO A PAIS E FILHOS Assegurado por uma equipa multidisciplinar diferenciada em saúde materna, obstétrica e infantil, este Cuidados Domiciliários CUF

serviço disponibiliza orientações ajustadas às necessidades e horários de cada família, entre as quais: a preparação para o parto, cuidados ao recém-nascido e à mãe, babysitting e ajuda na amamentação – tudo isto no conforto de casa.

transmitidas, mas trabalhadas dentro de cada contexto familiar”, sempre com o intuito de “ajudar a mãe” e “capacitá-la a continuar a amamentação”. Importa acrescentar que, nos casos em que o bebé não pode ser amamentado, por opção materna ou porque a mãe tem uma doença que o contraindica, existem várias opções para garantir a alimentação do bebé, entre as quais a fórmula para lactente, que é um leite que respeita as necessidades do bebé.

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