Revista + Vida 32 | Cuidados de saúde para toda a família

Trabalho de equipa

“Estava cheio de dores. Não me conseguia sentar, tinha de estar sempre de pé. Nada parecia resultar.” É assim que Ivo Dimitrov recorda a sua chegada à Clínica CUF Alvalade. Estabelecido o diagnóstico, João Beckert definiu um plano terapêutico que começou por uma infiltração ecoguiada, composta por um anestésico e um anti- inflamatório - um procedimento que permite controlar a dor de modo muito rápido, mas não resolve a raiz do problema. Para garantir que a intervenção era eficaz a longo prazo “a peça fundamental foi a fisioterapia, que usa várias ferramentas, desde agentes físicos e terapias manuais até ao exercício e à reeducação”, explica o especialista em Medicina Desportiva e em Medicina Física e Reabilitação. O trabalho com a fisioterapeuta Joana Serranho incluiu vários exercícios de equilíbrio, mobilidade e fortalecimento muscular. “Descobri que a minha flexibilidade era péssima, porque nunca tinha feito este tipo de exercícios no ginásio”, admite Ivo Dimitrov. “Ao longo do tempo, os exercícios foram sempre ajustados em função da minha evolução. Em todo o processo, senti que o tratamento era muito personalizado. A equipa sabia exatamente o que fazia e todas as peças encaixavam na perfeição.”

Segundo Joana Serranho, a fisioterapia incluiu exercícios de fortalecimento muscular específicos para a zona da lesão. Os alongamentos também fizeram parte das sessões, bem como uma tecnologia inovadora chamada tecarterapia. “Quando cheguei à Clínica CUF Alvalade já estava a começar a perder a esperança”, reconhece Ivo Dimitrov. “Agora, sinto-me totalmente confiante na atividade desportiva. Voltei a treinar com pesos no ginásio 4 a 5 vezes por semana e a correr cerca de uma hora 2 ou 3 vezes por semana. E vou retomar em breve outros desportos que costumava fazer, dado que já me sinto completamente seguro. Esta lesão e o trabalho na Clínica CUF Alvalade também me ajudaram a perceber que, se quero manter uma boa performance até aos 70 ou 80 anos, tenho de garantir que penso no meu corpo de uma forma mais funcional. Tudo é importante: o treino de força, a componente cardiovascular e a flexibilidade.”

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DIANA TINOCO (4SEE)

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