O compromisso da CUF com a saúde dos desportistas recreativos, como Ivo Dimitrov, é o mesmo que assume com os atletas de alta competição. Como parceiro oficial de saúde da Federação Portuguesa de Futebol, a CUF assume a responsabilidade de cuidar da saúde dos melhores atletas do país com equipas altamente especializadas e experientes. É um compromisso diário para a saúde, performance e bem-estar dos desportistas. Como é que a CUF e a FPF cuidam da saúde dos jogadores? PARCEIRO OFICIAL DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL • acompanhamento da CUF às 28 seleções de futebol, futsal e futebol de praia, incluindo equipas masculinas e femininas, em categorias sénior e de formação • realização dos exames médicos a todas as seleções que estejam apuradas para as fases finais de competições • prestação de cuidados de emergência médica CUF em todos os jogos realizados pela seleção A masculina, em Portugal • a CUF presta também suporte a cursos da UEFA (União das Federações Europeias de Futebol) e a outras iniciativas
Ivo Dimitrov
A importância de reconhecer os sintomas O caso de Ivo Dimitrov foi uma lesão de sobrecarga, resultante de microtraumatismos decorrentes de gestos técnicos repetidos nos treinos de ginásio e comum em pessoas com pouca mobilidade da bacia. A síndrome do piramidal resulta da inflamação deste músculo que, apesar de ter uma dimensão muito reduzida, provoca um grande impacto na qualidade de vida. De acordo com João Beckert, este problema pode aparecer em três tipos de situações. O primeiro é o caso das pessoas sedentárias que fizeram uma atividade fora da rotina. “Por exemplo, uma caminhada nas férias ou um passeio em que tiveram de subir mais escadas. Como estão menos preparadas, sobrecarregam transitoriamente a estrutura e ficam com dores.” O segundo caso é intermédio: pessoas que, apesar de manterem atividade física regular, se ressentem após um episódio de maior intensidade, como uma caminhada extrema ou umas férias desportivas. Finalmente, a síndrome do piramidal pode também aparecer em praticantes de desporto de mais alta intensidade. Neste caso, a causa é o acumular da carga, treino após treino. Segundo João Beckert, alguns desportistas apresentam queixas deste género no início da atividade, mas, frequentemente, ignoram- nas e esperam que os sintomas desapareçam por si só. “Se fizessem uma gestão acautelada dos treinos e aliviassem certas cargas, alguns deles não entrariam na irritação sistemática das estruturas do nervo ou da contratura do músculo”, acrescenta. O especialista salienta, por isso, a importância de distinguir a dor moderada e “normal”, que pode estar associada ao efeito do treino, daquela que apresenta um padrão diferente e que limita os movimentos de uma forma mais recorrente e significativa. “O filtro inicial é o da própria pessoa, que deve perceber quando uma dor já não lhe parece normal. Depois, o praticante pode perguntar a alguém mais experiente – o personal trainer , por exemplo – se aquela é uma resposta normal ou se será necessário pedir ajuda a um especialista da área do desporto e da reabilitação”, explica João Beckert.
PARCEIRO OFICIAL
João Beckert, Especialista em Medicina Desportiva e em Medicina Física e Reabilitação na Clínica CUF Alvalade e na Unidade de Medicina Desportiva e Performance do Hospital CUF Tejo
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DIANA TINOCO (4SEE)
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