Revista + Vida 28 | Cancro da Mama

testemunhos

CIDADANIA EMPRESARIAL • Bolsas GO UP

“O que me levou a seguir esta oportunidade foi uma antiga chefia que tive, que insistiu e me motivou a voltar a estudar”, conta. Foi o que aconteceu. Candidatou-se ao ensino superior, ao abrigo do programa Maiores de 23, e conseguiu vaga. Em seguida, concorreu ao apoio financeiro da CUF. “Até essa altura, o medo era o de não conseguir entrar na faculdade. Mas, se já tinha conseguido, e já que tinha oportunidade de ganhar uma bolsa, segui em frente com o projeto”, lembra Maria José Oliveira, que começou a trabalhar como administrativa no Atendimento Permanente do Instituto CUF Porto em 2011. Quando soube que era uma das vencedoras das bolsas GO UP, ficou naturalmente “contente”. O primeiro ano do curso foi muito desafiante. “Ser trabalhador-estudante não é fácil e o curso em si também não. O primeiro ano, em especial, é sempre o mais difícil porque nos estamos a adaptar e existem muitas matérias. No entanto, o segundo ano já está mais focado para a nossa área, e isso é mais motivante”, revela. A Diretora de Cidadania Empresarial da CUF confirma que a adesão dos colaboradores a esta iniciativa é cada vez maior. “Embora a medida seja recente, o interesse dos colaboradores pela iniciativa tem aumentado e muitas pessoas acabam por ficar motivadas a formalizar a candidatura ao ensino superior. E esse é o melhor resultado que podemos esperar: motivar os colaboradores a progredirem nas suas carreiras e nas qualificações para a empregabilidade”, afirma Mariana Ribeiro Ferreira.

EM NÚMEROS

Número de bolsas GO UP atribuídas desde 2019: cinco no primeiro ano, seis no segundo e 10 no terceiro 21 bolsas

Motivação e reconhecimento profissional

Maria José Oliveira está confiante de que a licenciatura lhe permitirá progredir no emprego, uma vez que terá um currículo “muito mais enriquecido”. A seleção do curso de Contabilidade e Administração também foi feita a pensar nisso. “Eu estava a desempenhar funções na área financeira. Tinha uma parte de contabilidade e despertou-me interesse em saber mais.” Esta administrativa da Direção do Cliente considera que a atribuição das bolsas tem um impacto positivo na vida dos colaboradores e da empresa: “Por um lado, motiva-nos; por outro, faz-nos ter outras ideias para a empresa – e isso também é bom.” Rui Moura concorda que as ajudas financeiras à formação dos colaboradores são de extrema importância. “Estes apoios ajudam imenso. Financeiramente, fazem toda a diferença e motivam qualquer jovem trabalhador”, refere. No seu caso, considera que a atribuição da bolsa foi igualmente uma forma de a empresa reconhecer o seu mérito profissional: “Acredito que é trabalhando que percebemos o que realmente valemos.” Rui Moura alimenta a esperança de que a licenciatura lhe traga novas oportunidades profissionais na CUF, empresa onde ingressou em abril de 2017, na altura no Contact Center de Lisboa.

Maria José Oliveira • Direção do Cliente no Instituto CUF Porto

14 | +vida

MIGUEL PROENÇA (4SEE)

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