Revista + Vida 29 | Saúde Mental

Daniel Pinha Cardoso Fisiatra no Hospital CUF Sintra

o que faz com que o doente esteja muito mais preparado para todo o percurso. Há um envolvimento maior. O doente começa a sentir-se mais confortável, até porque toda a equipa fala a mesma linguagem”, afirma o Fisioterapeuta. Adriana Chaves confirma: “Eu sabia que não seria fácil. Estive muito tempo parada. Tinha muita vontade de montar, mas havia momentos em que desanimava. No entanto, os médicos disseram-me sempre que ia voltar a fazer a minha vida normal, e a verdade é que, em março, já estava a montar de novo.” Por tudo isto, a jovem cavaleira não hesita em elogiar o acompanhamento de que foi alvo: “Adoro a CUF. O atendimento dos médicos e dos fisioterapeutas é de cinco estrelas!”

RUTURA DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

O ligamento cruzado anterior é uma estrutura fibrosa, localizada na região interna do joelho, que liga o fémur à tíbia. Mede, em média, 32 milímetros de comprimento e 10 milímetros de largura. A sua função contribui para a estabilidade rotacional e anteroposterior do joelho. Na maior parte das vezes, a rutura ocorre quando há uma torção do joelho durante a prática desportiva. O QUE É?

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Quando acontece a rutura, o doente sente um estalo forte no joelho e uma dor intensa, ficando com a mobilidade comprometida. Em poucas horas, o joelho incha e regista-se um derrame articular hemático (acumulação de sangue na articulação). O doente tem dificuldade em apoiar o pé no chão ou em caminhar sem o apoio de canadianas. Se não for tratada, a rutura do ligamento cruzado anterior pode originar uma artrose precoce do joelho.

COMO É TRATADA?

+vida | 53 No caso de doentes menos ativos ou que pratiquem desportos que exijam menos esforço do joelho (como ciclismo ou corrida), a prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios, juntamente com um plano de fisioterapia, serão suficientes. Por sua vez, os atletas de alta competição e os doentes que sintam o joelho instável no dia a dia terão de ser submetidos a uma intervenção cirúrgica. Segue-se um período de recuperação com, no mínimo, seis meses, durante o qual a fisioterapia é essencial para recuperar a força muscular e a flexibilidade dos ligamentos do joelho.

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