ANTÓNIO PEDROSA/4SEE
F oi com um forte espírito de missão e compromisso que os profissionais da CUF enfrentaram aquele que, porventura, terá sido o maior desafio da sua história. Desde janeiro que a CUF já tomava medidas de mitigação de risco nas suas unidades de saúde, muito antes de ser conhecido o primeiro caso de COVID-19 em Portugal. Mas, em março, face à situação de pandemia, estabeleceu-se um Gabinete de Crise para definir, a cada momento, a melhor resposta e estratégia a adotar para a proteção de doentes e colaboradores. Perante a situação nacional que se vivia, a CUF procurou perceber como poderia colocar-se ao serviço do país neste combate contra o novo coronavírus, tendo nesse sentido doado 50 ventiladores ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao mesmo tempo que destacou dois dos seus maiores hospitais – o Hospital CUF Infante Santo e o Hospital CUF Porto – para o diagnóstico e tratamento de doentes infetados com COVID-19. “Esta preocupação social está muito inerente ao grupo”, explica Sara Martins, Diretora de Enfermagem do Hospital CUF Porto e Presidente do Conselho de Enfermagem da CUF. A este órgão cabe uniformizar e garantir a adoção daquilo que são “as boas práticas de enfermagem em todas as unidades”, explica Sara Martins. “É o Conselho de Enfermagem que dá a conhecer à Comissão Executiva os desafios que se colocam à área assistencial nas unidades, nos contextos, do cuidar no terreno.” E acrescenta: “Embora a situação não se tenha revelado tão grave como se temia, estávamos preparados para o pior. E continuamos a estar, porque não sabemos de que forma a pandemia vai evoluir.”
“Os doentes ficaram extremamente agradecidos por terem tido uma equipa que os acompanhou do princípio ao fim.” Sara Martins
Diretora de Enfermagem do Hospital CUF Porto e Presidente do Conselho de Enfermagem da CUF
+vida _ julho 2020 | 41
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