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DESPORTO | A preparar campeões para a vida
“Um desportista recreativo e um desportista de alta competição são atletas com um acompanhamento muito diferente, embora as lesões que apresentam acabem por ser muito semelhantes.” da pessoa e é feito um perfil, como se fosse um passaporte para o exercício físico”, explica Miguel Medalhas Cardoso, acrescentando que este tipo de consultas é igualmente importante nos casos de pessoas com incapacidades funcionais. “Todos podemos fazer atividade física e até desporto mas temos de ter uma orientação. E o acompanhamento tem de ser personalizado.” Por sua vez, Ricardo Antunes aponta a importância destas consultas prévias para a deteção de problemas ou patologias para as quais um determinado exercício possa ser mais indicado ou, em casos mais raros, patologias que impossibilitem a prática do exercício físico regular. À avaliação médica o ortopedista acrescenta também a necessidade de avaliação de um profissional da área do exercício físico – um fisiologista do exercício, por exemplo – para dar indicação sobre os exercícios mais adequados tendo em conta a idade, problemas clínicos, composição corporal e preferências desportivas de cada um. “Posteriormente deverá haver um acompanhamento regular tanto da parte médica como da parte do profissional de exercício físico. O ideal é que exista uma boa comunicação entre estes dois profissionais, tendo em vista a melhoria da atividade física e da saúde do atleta.”
Ricardo Antunes Médico ortopedista no Hospital CUF Sintra
RICARDO LOPES/4SEE
24 | +vida _ julho 2019
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