saúde
INOVAÇÃO
Cirurgia robótica: inovação ao serviço do doente resultados. Como explica Rui Prisco, Coordenador de Urologia
Menos invasiva e com melhores resultados para o doente, a cirurgia robótica está agora disponível no Hospital CUF Porto. Saiba em que consiste e em que áreas é mais utilizada. O s avanços tecnológicos na área da cirurgia minimamente invasiva são contínuos e um melhor e mais rápida recuperação do doente. Referimo-nos à cirurgia robótica. Esta tecnologia está disponível desde o início de 2023 no Hospital CUF Porto, nas especialidades de Urologia, Ginecologia e Cirurgia Geral, prevendo-se no futuro alargar a resposta às áreas de Cirurgia Cardíaca e Cirurgia Torácica. A cirurgia robótica combina uma técnica da cirurgia minimamente invasiva – a laparoscopia – com a utilização de um dispositivo controlado pelo cirurgião, o robô Da Vinci Xi, permitindo a realização de cirurgias complexas com excelentes dos mais recentes é verdadeiramente inovador, não só na forma como auxilia o cirurgião durante a intervenção, mas sobretudo como favorece uma
no Hospital CUF Porto, esta tecnologia “permite ao cirurgião uma maior precisão, porque os braços robóticos eliminam qualquer tremor, além de oferecer uma visão tridimensional direta que possibilita observar melhor os tecidos e, com isso, através das delicadas pinças robóticas, ter melhor controlo e acesso a locais a que as mãos não chegam”. Ou seja, mais do que uma simples extensão dos braços do cirurgião, o recurso ao robô permite aperfeiçoar todas as tarefas levadas a cabo durante uma intervenção cirúrgica, com maior precisão, controlo e flexibilidade. Entre as áreas e patologias que beneficiam da abordagem robótica destacam-se a Urologia, nomeadamente na cirurgia do cancro da próstata, cancro do rim e cirurgias pélvicas, como reconstruções e prolapsos. No âmbito da Cirurgia Geral, a robótica é usada principalmente na cirurgia bariátrica, colorretal e de reconstrução da parede abdominal. Por seu turno, a Ginecologia usa-a sobretudo para tratar casos de endometriose, mas também cancro do útero, e para realizar cirurgias uterinas complexas e prolapsos pélvicos. Quanto à cirurgia cardiotorácica, a técnica é especialmente utilizada no tratamento da válvula mitral e em tumores do mediastino.
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RICARDO CASTELO (4SEE)
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