“Agora vejo a 110%” VITÓRIA CARREIRA
Vitória Carreira foi diagnosticada aos 9 anos de idade com uma miopia muito significativa que a fazia depender totalmente de óculos ou lentes de contacto para o desempenho das suas atividades diárias. Em novembro de 2022, a educadora de infância, atualmente com 30 anos, foi submetida a uma cirurgia refrativa com LASIK. “Pertenço à terceira geração de uma família seguida pela equipa de Oftalmologia do Hospital CUF Descobertas. Fui referenciada para a cirurgia de correção da miopia, com o Dr. Miguel Trigo, pelo meu oftalmologista, o Dr. José Pita Negrão”, conta Vitória, adiantando que a vontade de ser operada partiu dela depois de mais de duas décadas a usar óculos. Na sua profissão, os óculos sujavam-se com regularidade e tinha de estar constantemente a lavá-los. Durante algum tempo ainda tentou usar lentes de contacto, mas quatro conjuntivites no espaço de um ano forçaram-na a reduzir bastante a sua utilização. “Fiquei satisfeita quando percebi que a progressão da miopia tinha estagnado, porque sabia que esse era um dos critérios para poder ser operada”, recorda. Ainda com José Pita Negrão, Vitória realizou todos os exames necessários para confirmar se cumpria os restantes critérios para indicação cirúrgica com LASIK. Quando percebeu que sim, esclareceu todas as dúvidas que a inquietavam numa consulta com Miguel Trigo.
“O Dr. Miguel explicou-me ao pormenor em que consistia a cirurgia e foi muito claro sobre todas as fases, do pré ao pós-operatório, tranquilizando-me bastante ao afirmar tratar-se de uma operação simples, sem grandes riscos associados”, ressalva, antes de assinalar que a sua cirurgia “correu lindamente, como expectável, e sem dor”. De acordo com Vitória, “começa por fazer-se um anestésico em gotas e, depois de entrarmos para o bloco operatório, é tudo muito rápido. Sente-se apenas uma ligeira impressão. Depois de 30 a 60 minutos no recobro, podemos ir para casa”. É no pós-operatório, diz, que se sente “algum desconforto e muitas lágrimas”, o que faz com que a primeira hora seja “a mais incomodativa”. No entanto, “o simples facto de sair do hospital a ver muito melhor do que via é muito animador”. Nos dias que se seguiram foi vendo cada vez melhor. “Agora vejo a 110%.” Vitória destaca a “grande proximidade” no acompanhamento por parte da equipa de Oftalmologia, ao longo de todo o processo: “Foram sempre muito atenciosos, sobretudo os assistentes e enfermeiros. Durante a cirurgia, o Dr. Miguel também foi impecável, sempre a explicar-me tudo. No pós-operatório trouxe para casa todo um manancial de gotas, óculos, adesivos e muita informação por escrito para seguir à risca. E o acompanhamento também tem sido muito próximo nas consultas pós-cirurgia.”
+vida | 51
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