Revista + Vida 31 | Saúde no masculino

Em entrevista à +Vida , a cantora e compositora Luísa Sobral explica o que a levou a procurar a CUF para o nascimento dos seus quatro filhos. A Luísa é mãe de quatro filhos e escolheu a CUF para o nascimento de todos eles. O que a levou a decidir-se pela CUF? A ginecologista que me acompanhava quando engravidei era da CUF. Depois o parto acabou por ser com outra médica, a Dra. Eugénia Chaveiro. Gostei muito dela. Desde então passou a acompanhar-me. No geral, como avalia o acompanhamento das suas gravidezes na CUF? Fui sempre muito bem recebida. As enfermeiras são muito queridas comigo e adoro a Dra. Margarida Castro, a médica que fez as ecografias dos meus quatro filhos. Sei que ela passa o dia inteiro a fazer estes exames, mas, mesmo assim, quando entramos no gabinete, transmite-nos sempre a ideia de que o nosso filho é o ser mais especial do mundo. Nasceu para fazer aquilo. É uma pessoa espetacular. Quais são, na sua opinião, as qualidades essenciais para um especialista em ginecologia-obstetrícia? Num obstetra a parte humana é essencial, porque faz parte de uma fase muito importante da nossa vida. Quando corre tudo bem, como comigo, é importante; e quando não corre tão bem é ainda mais importante que seja humano, sensível e disponível – além, obviamente, de bom profissional. Capaz de garantir que está tudo bem com o nosso filho e connosco. Encontrei tudo isso na Dra. Eugénia. Recordando as suas experiências com todos os profissionais que a acompanharam na maternidade do Hospital CUF Descobertas, pode partilhar algum momento que lhe tenha ficado na memória? Foi sempre maravilhosa a maneira como me trataram a mim e aos bebés no pós-parto. E sei que não foi assim só por ser

cantora; sei que são assim com todas as pessoas. Fizeram-me sentir muito acompanhada, esclareceram-me todas as minhas dúvidas e, ao mesmo tempo, também me deram espaço quando percebiam que era isso que eu precisava. Senti-me sempre muito querida por toda a equipa, quer antes, quer após os partos, no Hospital CUF Descobertas e também na Clínica CUF Alvalade, onde fiz o seguimento da minha última gravidez. De cada vez que saí da CUF, depois de ter um dos meus filhos, disse “até à próxima” – exceto desta última vez, porque quero parar por aqui [risos]. Na dedicatória de Quando a Porta Fica Aberta , o livro infantil que escreveu e que Camila Beirão ilustrou, surgem as frases: “Para os nossos filhos Zé, Rosa, Olívia, Camila e Salvador. Que nunca tenham medo do desconhecido.” Também para as mães que estão agora a começar a jornada da maternidade podem existir receios. Que conselho lhes daria? Um conselho que até me lembro de dar à minha cunhada, para quando se está no hospital depois do parto, é que não tenham medo de perguntar nada. Os profissionais de saúde estão sempre disponíveis para responder a tudo. Estão lá para nos ajudar. Outra coisa que recomendo é ler e procurar informação. Não para irmos para o hospital a achar que sabemos mais do que os médicos, mas devemos ir informadas do tipo de parto que queremos e conversar com o nosso médico sobre isso. Sabermos ao que vamos e confiarmos na pessoa que nos está a seguir.

BI

Atuou em palcos e festivais um pouco por todo o mundo

Nasceu em Lisboa, a 18 de setembro de 1987

Tem sete álbuns de originais lançados: The Cherry on My Cake, There’s a Flower in My Bedroom, Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa, Luísa, Rosa, Camomila e DanSando

Compôs a canção “Amar pelos Dois”, interpretada pelo irmão Salvador Sobral, que ganhou o Festival Eurovisão da Canção em 2017

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