Revista+Vida 34 |Uma resposta especializada para a sua saúde

reduz a ansiedade”. Para uma noite reparadora, a especialista aconselha a “dormir, pelo menos, oito horas” e a “desligar os ecrãs” uma hora antes de ir para a cama, pois o “brilho engana o cérebro, fazendo-nos acreditar que ainda é dia”. Caso ainda não siga estas recomendações, Filipa Miguel avisa que nunca é tarde para adotar rotinas saudáveis, essenciais na prevenção de um vasto número de doenças, “mas é de pequenino que se começa”, pelo que é desejável promover desde cedo estes hábitos na família, com os pais a servirem de modelos. O desafio de deixar de fumar O tabagismo é um dos hábitos menos saudáveis e mais comuns que existem, mas deixá-lo pode ser desafiante. Privilegiando a abordagem multidisciplinar – que pode integrar o apoio de um especialista em Medicina Geral e Familiar ou Medicina Interna, de um psicólogo, nutricionista e pneumologista –, a Consulta de Cessação Tabágica da CUF “ajuda, combinando ações de natureza comportamental, motivacional e medicamentosa”, explica Filipa Miguel. A regularidade das consultas varia no tempo e de pessoa para pessoa, mas a médica deixa uma nota: “a quem está hesitante, digo que vale a pena. Uma pessoa que deixa de fumar vive, em média, mais 13 anos do que um fumador. O risco de doenças cardiovasculares torna-se semelhante ao de um não fumador e o risco de cancro do pulmão reduz para metade, apenas 10 anos depois”. A importância do acompanhamento médico periódico Ter uma vida saudável inclui ainda ser consistente na vigilância médica. Para pessoas jovens sem queixas, “é recomendável ter uma consulta a cada dois anos”. O papel do médico passa por “educar, solicitar a realização de análises de rotina e de exames imprescindíveis para a avaliação geral do estado de saúde e, assim, prevenir doenças e orientar para os cuidados de saúde necessários”, aponta Filipa Miguel. A vigilância médica também permite a correta gestão de doenças crónicas. “Por exemplo, numa pessoa com diabetes que tenha três ou quatro consultas por ano, se detetarmos um aumento de peso ou um pior controlo da glicemia, estamos a tempo de a orientar, encaminhando para um nutricionista ou ajustando a medicação”. Também no acompanhamento de doentes com várias patologias e seguidos por várias especialidades, o acompanhamento regular junto do médico de família é importante, “fazendo o sumário das doenças, da medicação a tomar e apurando se existem novas necessidades por responder”. Para a médica, “maximizar o potencial de saúde de cada pessoa é garantir um acompanhamento personalizado, em consulta, que valorize todos os fatores que influenciam o bem-estar físico, mental e social, compreendendo não só a interação entre as doenças que a pessoa pode ter, mas também a resposta às necessidades sentidas nas diferentes fases da vida”. A abordagem da CUF, materializada na Unidade da Família, assenta nesse modelo.

Filipa Miguel • Especialista em Medicina Geral e Familiar no Hospital CUF Santarém

UNIDADE DA FAMÍLIA: UM PROJETO INOVADOR

Garantindo uma articulação personalizada de cuidados de saúde para cada fase da vida, a CUF criou a Unidade da Família, um projeto diferenciador no setor privado da saúde. Coordenada por um especialista em Medicina Geral e Familiar, em articulação com várias especialidades, visa a gestão e prevenção de doenças, promovendo estilos de vida saudáveis. A Unidade da Família está presente na Clínica CUF Alvalade e nos hospitais: CUF Descobertas CUF Porto

CUF Sintra

CUF Tejo

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