foco
UMA RESPOSTA ESPECIALIZADA PARA A SUA SAÚDE
SÍLVIA FIALHO
“Com este tipo de cirurgia, até nos esquecemos de que fomos operadas” A os 50 anos, Sílvia Fialho não descura as consultas anuais de Ginecologia no Hospital CUF Torres Vedras e foi graças a uma ecografia de rotina que, há dois anos,
a entrar em pré-menopausa. Em conjunto, considerámos que seria o melhor para recuperar da anemia”, conta Sílvia Fialho. Já a possibilidade de realizar a cirurgia por v-NOTES surgiu pouco depois. “A Dra. Inês ligou a partilhar que havia um novo método de cirurgia menos invasivo e com uma recuperação mais rápida. Fui ter com ela ao hospital e explicou-me tudo. Percebi que esta cirurgia era boa para mim ao nível da recuperação, por ser menos invasiva”, recorda Sílvia. A confiança total na médica – a quem louva a disponibilidade e a postura afável e preocupada – levaram-na a aceitar a proposta. “Ao apresentar-se com uma patologia benigna da parede do útero e uma lesão sem sinais de malignidade do ovário, a Sílvia Fialho reunia as condições ideais para esta cirurgia inovadora”, explica a médica. “Saí do bloco às 22h30, levantei-me na manhã do dia seguinte e tive alta a seguir ao almoço. Com este tipo de cirurgia, até nos esquecemos de que fomos operadas. Não temos pontos, nem dores. Correu muito bem”, recorda Sílvia que, passado pouco tempo, tinha recuperado da anemia. “Nas análises, o ferro já estava dentro de níveis normais e o cansaço foi desaparecendo. Uma diferença enorme”, garante.
descobriu um quisto no ovário e uma adenomiose uterina – crescimento anormal do tecido endometrial (que reveste o interior do útero) para dentro da parede muscular do útero (miométrio). Na altura, também apresentava níveis de ferro anormalmente baixos, como resultado das hemorragias menstruais abundantes. Contudo, sendo mãe de dois filhos adolescentes e proprietária de dois stands de automóveis, a empresária atribuía o cansaço constante ao ritmo de vida. Ao ser descoberto o quisto, foi encaminhada para a ginecologista-obstetra Inês Pereira e, a partir desse momento, para vigilância, Sílvia passou a fazer ecografias a cada seis meses. Durante cerca de ano e meio, o quisto tanto aumentava como voltava ao normal, mas nunca desapareceu, o que levou a que se colocasse a hipótese de cirurgia. Foi na consulta de Medicina Geral e Familiar que, perante a constante falta de ferro – que nem a administração intravenosa conseguia colmatar – surgiu a sugestão de uma histerectomia (remoção cirúrgica do útero). “Não queria ter mais filhos e já estava
“Esta cirurgia era boa para mim ao nível da recuperação, por ser menos invasiva”
Sílvia Fialho
34 | +vida
Powered by FlippingBook