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UMA RESPOSTA ESPECIALIZADA PARA A SUA SAÚDE
A abordagem multidisciplinar no tratamento quer das doenças e lesões do sistema nervoso central e periférico, quer das doenças de coluna vertebral esteve na base da criação do Centro de Neurociências da CUF. Presente nos hospitais CUF Porto e CUF Tejo e no Instituto CUF Porto, o Centro desenvolve-se em torno do trabalho conjunto das especialidades de Neurologia, Neurocirurgia, Neurofisiologia e com a colaboração ativa da Neurorradiologia. E, como explica Rui Vaz, Coordenador do mesmo Centro no Hospital CUF Porto, foi pensado numa lógica departamental. “Quisemos juntar as especialidades relacionadas com as neurociências e cujo contributo possa ser importante para casos que precisem de visões diferentes”, refere o responsável, que é também Coordenador de Neurocirurgia e Neurologia no Hospital CUF Porto, para quem esta lógica traz ganhos para o doente, “permitindo um diálogo fácil e imediato com a Neurologia, nomeadamente em casos complexos ou urgentes”. “Mas também, suponhamos que estou numa consulta e preciso de um eletromiograma: contacto o serviço de Neurofisiologia para fazer o exame naquele momento, fico de imediato com a resposta e o doente não precisa de voltar noutro dia”, exemplifica. Outra vantagem é a análise mais pormenorizada de cada caso garantida pelo nível de diferenciação do Centro. “A neurociência evoluiu no sentido de consultas da subespecialidade com uma resposta qualitativa melhor. Por exemplo, na Neurologia, com as Unidades de Cefaleias, de Doenças do Movimento ou de Demências; ou na Neurocirurgia, com a Neurocirurgia Pediátrica, a Unidade de Coluna e a Unidade de Tumores da Hipófise”, diz Rui Vaz. A evolução da tecnologia, sobretudo ao nível da imagem, trouxe avanços no campo das neurociências, com impacto tanto ao nível da capacidade de diagnóstico, como do tratamento. “A maneira como tratamos hoje os tumores cerebrais ou como os colegas da Neurologia seguem os quadros demenciais é completamente diferente. Essa evolução tem-nos permitido dar respostas que nos põem a trabalhar em conjunto”, afirma Rui Vaz. O especialista acrescenta que o melhor exemplo deste trabalho multidisciplinar é a estimulação cerebral profunda: “coloca neurologistas, neuropsicólogos, neurorradiologistas e neurocirurgiões a definir a melhor estratégia em conjunto”. O avanço tecnológico tem sido acompanhado nos últimos cinco anos por uma evolução do conhecimento sobre o cérebro, continua o médico. A CUF tem acompanhado essa evolução, nomeadamente As neurociências na resposta integrada para a saúde
“A neurociência evoluiu no sentido de consultas da subespecialidade com uma resposta qualitativa melhor”
Rui Vaz
28 | +vida
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