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UMA RESPOSTA ESPECIALIZADA PARA A SUA SAÚDE
SOFIA LOMONT
“Fiquei com mais qualidade de vida”
Sofia Lomont
Da esquerda para a direita: António Fiarresga • Coordenador de Cardiologia no Centro do Coração e Vasos do Hospital CUF Tejo, com Sofia Lomont e Pedro Farto e Abreu • Coordenador de Cardiologia no Hospital CUF Cascais
Uma vida renovada depois dos 80 A os 88 anos, e depois de uma vida que a levou a Londres, aos Estados Unidos da América e a África, Sofia Lomont reside no Monte Estoril e não dispensa as aulas de pilates. “Desde pequena sempre fui muito desportiva, jogava ténis e golfe, praticava ginástica e viajava muito”, conta Sofia. Porém, “já sofro do coração há muito tempo”, admite. “Mas nos últimos anos fui ficando muito cansada, cada vez mais. Cheguei a uma altura em que não conseguia dar um passo. Ao fim de subir dois ou três degraus ficava sem fôlego”, recorda. Foi então que o médico que a segue há vários anos no Hospital CUF Cascais, o cardiologista Pedro Farto e Abreu, a referenciou para o Centro de Coração e Vasos do Hospital CUF Tejo, onde foi vista por António Fiarresga, diferenciado em Cardiologia de Intervenção. “Levei todos os exames e, após reflexão, o médico achou que eu podia beneficiar de uma intervenção”, conta Sofia Lomont. Para resolver a estenose aórtica que desenvolvera há anos, foi-lhe proposta uma TAVI ( Transcathetes Aortic Valve Implantation ), que consiste na substituição da válvula aórtica por via de uma artéria e não implica o recurso a anestesia geral. Porém, teve algumas dúvidas: “pensei se valeria a pena fazer uma operação. Porque não fiquei mais nova. Fiquei com mais qualidade de vida para os poucos anos que tenho, isso sim”, diz Sofia Lomont, com algum humor.
Contudo, a opção pela TAVI como tratamento preferencial era clara desde o primeiro momento. “A Dª. Sofia já tinha outra patologia cardíaca – doença coronária – e, com o passar dos anos, teve também a sua estenose aórtica, um aperto da válvula aórtica. Esses apertos vão evoluindo e passam de ligeiros para moderados e de moderados para graves. Quando são graves, começam a dar queixas”, explica António Fiarresga, para quem a idade, a capacidade de autonomia e a vida do próprio doente pesam na decisão de operar. “Se a Dª. Sofia fosse submetida a uma cirurgia cardíaca de peito aberto, teria maior probabilidade de um pós-operatório complicado. Não havia dúvidas de que o tratamento preferencial seria uma intervenção menos invasiva por via de cateter vascular, a TAVI. E assim foi”. Concluindo que a TAVI garante as condições de segurança essenciais para tratar alguém desta faixa etária, o médico lembra que Sofia Lomont chegou ao Hospital CUF Tejo, “fez o AngioTAC – que permite ver se há condições anatómicas para poder fazer o procedimento em segurança – e fez a sua intervenção. Levantou-se no dia a seguir, esteve dois dias internada e regressou para casa autónoma”. “Ao fim de uma semana, comecei a sentir-me melhor e, pouco a pouco, comecei a fazer coisas sem dar por isso. Sinto-me muito melhor do cansaço e já vou ao shopping e faço pilates” diz Sofia, destacando a boa comunicação existente entre os dois hospitais da rede CUF.
26 | +vida
DIANA TINOCO (4SEE)
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