Revista + Vida 32 | Cuidados de saúde para toda a família

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FAMÍLIA • Tratamento hiperplasia benigna da próstata

Aquablação: Novo tratamento para a hiperplasia benigna da próstata A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma das mais prevalentes doenças no sexo masculino, a partir dos 50 anos. Conheça a mais recente tecnologia no tratamento da HBP, disponível, desde agosto, nos hospitais CUF Descobertas e CUF Tejo. U ma verdadeira mudança de paradigma no tratamento da HBP”. É desta forma que Estevão Lima, coordenador de Urologia da CUF descreve a Aquablação. Uma ideia corroborada pelo colega Paulo Vale, coordenador e urologista do Hospital CUF Descobertas, para quem esta novidade terapêutica “rapidamente se irá tornar no tratamento de eleição desta doença altamente prevalente e com grande impacto na qualidade de vida dos doentes”. Dados de prevalência mostram que a partir dos 60 anos, um em cada dois homens tem sintomas da HBP – condição que se carateriza por um aumento do volume da próstata que vai provocar a obstrução da uretra. Esses sintomas são progressivos e, segundo Paulo Vale, incluem “diminuição do fluxo e da força do jato urinário, alguma urgência urinária e tendência para urinar mais durante a noite”. Em fases mais avançadas da doença, complementa Estevão Lima, “há homens a acordar de hora a hora para urinar, o que impacta muito negativamente o seu sono”. Além disso, acrescenta, “em “

situações mais avançadas podem surgir complicações como cálculos na bexiga, infeções urinárias, inflamações na próstata de repetição e até mesmo insuficiência renal com necessidade de hemodiálise”. A terapêutica clássica da HBP consiste em tratamento médico ou cirúrgico, que de acordo com Estevão Lima,“são eficazes, até certo ponto”, mas não são isentas de efeitos secundários, nomeadamente do ponto de vista da função sexual e urinária, como a incontinência urinária. A Aquablação – já disponível nos hospitais CUF Descobertas e CUF Tejo – não só é a menos invasiva, mais precisa e individualizada de todas as técnicas cirúrgicas atualmente com indicação para tratamento da HBP, como permite responder às necessidades destes doentes com alta eficácia e segurança. A sua grande mais-valia, reconhecida por ambos os urologistas da CUF já familiarizados com o procedimento, é não provocar nenhum dos efeitos adversos frequentemente associados às terapêuticas (médicas e cirúrgicas) convencionais.

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