Revista + Vida 32 | Cuidados de saúde para toda a família

saúde

ONCOLOGIA

Um testemunho na primeira pessoa Mónica Castro tem 41 anos. Foi diagnosticada com cancro de mama há dois, quando a sua filha tinha apenas quatro. Sentiu “comichão entre o externo e mama esquerda e um alto grande, um inchaço”, no contexto de um jantar com uma amiga. Queixou-se imediatamente, e a amiga confirmou a estranheza. No dia seguinte, procurou a sua ginecologista, Carla Baleiras, descreveu o caso e, de imediato, a médica do Hospital CUF Descobertas lhe prescreveu a realização de uma ecografia mamária e de uma mamografia para esclarecer a situação. Nunca lhe tinha acontecido nada parecido: “o inchaço cresceu em 24 horas”. Conseguiu agendar os exames de imediato, e o médico radiologista informou-a logo que tinha um tumor e que tinha de ser feita biópsia para saber a origem: chorou agarrada a ele. No espaço de oito dias fez TAC, biópsia e ressonância magnética. O resultado chegou e a ginecologista encaminhou-a Quando as mulheres apresentam lesões de risco, como calcificações, papilomas, algumas lesões duvidosas – em casos em que estão circunscritas a uma pequena área – a CUF já dispõe de sistemas de biópsia que permitem remover por completo a lesão, o que resolve o problema e evita a cirurgia ou outros tratamentos mais invasivos.

Por um lado, a tecnologia de ponta possibilita um diagnóstico mais preciso, e, por outro, a agilidade de processos permite iniciar o tratamento com rapidez, o que é determinante na doença oncológica. Paralelamente, dispõe de todos os meios e de todas as técnicas necessárias ao tratamento, tanto no âmbito de Hospital de Dia Oncológico, como da Radioterapia e da cirurgia. Na CUF, cada mulher realiza exames de acordo com o grupo de risco a que pertence. Há uma avaliação de risco individual feita pelos médicos de acordo com esse perfil de risco, e de acordo com a discussão entre pares. Em parceria com os imagiologistas, são definidos os planos de vigilância. Cada vez mais se procura identificar mulheres pertencentes a grupos de risco moderado a alto, de modo a incluí-las em programas de vigilância com realização de ressonância magnética. Este é um exame extremamente preciso, pois permite fazer uma deteção muito precoce de lesões de risco e de cancro da mama. Não é influenciada pela densidade mamária, o que é importante em mulheres jovens, e é sobretudo reservada a pessoas com risco moderado ou alto. Tem de haver uma boa identificação de risco de cada mulher para estabelecer uma melhor forma de vigilância. “Um protocolo de vigilância da saúde da mama individualizado é decisivo para conseguirmos um diagnóstico precoce no cancro da mama” destaca o Coordenador Nacional de Imagiologia Mamáriada CUF.

44 | +vida Mónica Castro

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