Revista + Vida 32 | Cuidados de saúde para toda a família

No caso de Dolores Saraiva, foi realizada uma cirurgia aberta a 13 de dezembro de 2021, onde foi realizada “uma reconstrução funcional, que consiste em mobilizar os músculos do abdómen e tapar os defeitos com os músculos do próprio abdómen, para que a rede fique entre os músculos “deslizados”. Neste caso, o doente fica com uma reconstrução em três camadas, com os seus próprios músculos. Aqui, não há um “remendo simples de rede” porque o defeito herniário é corrigido com duas camadas de músculos e uma rede entre estas”, esclarece o médico. “No dia seguinte à cirurgia, os doentes por

norma conseguem fazer abdominais”. Dolores Saraiva não tem palavras para agradecer a forma como o médico a tratou ao longo de todo o processo: “O Dr. Fernando tem toda a preocupação do mundo com os doentes, transmite-nos confiança e é muito positivo.” Dois anos depois de ter tido alta hospitalar, a professora reformada diz sentir-se “muito bem” e que “as hérnias não voltaram mais”. “Agora, faço uma vida normal”, assegura. “Ganhei anos de vida e com qualidade. Sou uma mulher nova, sem comparação”.

SINAIS DE UMA HÉRNIA ABDOMINAL Embora a hérnia abdominal possa ser assintomática durante muito tempo, pode apresentar uma tumefacção (inchaço) visível e/ ou palpável correspondente a uma passagem de intestino ou víscera, deslocada fora da cavidade abdominal imediatamente abaixo da pele.

Alerta para observação médica urgente

Dor no abdómen, normalmente na zona da hérnia, que pode apresentar maior volume Evolução do quadro com náuseas e até vómitos Eventual pele mais avermelhada no local da hérnia e por vezes edemaciada, “tipo casca de laranja”, a traduzir um sofrimento intestinal potencialmente letal

O HOSPITAL CUF DESCOBERTAS ACABA DE CRIAR UMA UNIDADE ESPECIALIZADA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA DA PAREDE ABDOMINAL. CONHEÇA-A ATRAVÉS DESTE CÓDIGO QR

Fernando Ferreira • Cirurgião-geral do Hospital CUF Porto

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RICARDO CASTELO (4SEE)

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