Revista + Vida 33 | Cuidados diferenciados transformam vidas

ESTA TÉCNICA ESTÁ DISPONÍVEL EM... • HOSPITAL CUF PORTO • HOSPITAL CUF TEJO

Técnica rápida e eficaz O procedimento é levado a cabo numa sala de angiografia, com a duração média de uma hora, e é realizado com anestesia local. “Por vezes, no decurso do tratamento, o doente sente uma dor semelhante àquela de que se queixa, mas isso é normal e encarado como um sinal importante pelos médicos que estão a realizar a técnica”, salienta. Por parte do doente, não há necessidade de preparação relevante, a não ser apresentar-se em jejum e, no caso dos doentes que tomam medicação hipocoagulante, há que suspendê-la. O doente tem alta no próprio dia “sem qualquer limitação significativa”, havendo apenas a recomendação de que “no dia seguinte sejam evitados esforços físicos intensos”. Para quem é indicada? Segundo o radiologista de intervenção, esta técnica é uma alternativa para os doentes que não obtiveram alívio com os tratamentos convencionais, mais concretamente “os doentes que ainda não são candidatos cirúrgicos ou para quem ainda não há um tratamento cirúrgico adequado”. Em específico, “são doentes frequentemente já seguidos na fisioterapia, que fazem ou já fizeram técnicas de infiltração, corticoides e anestésicos, ou até técnicas de ablação por radiofrequência”, esclarece o especialista. De salientar que “a seleção dos casos é feita em ambiente multidisciplinar”, logo, “os doentes já passaram, normalmente, pela Ortopedia, Fisiatria ou Reumatologia”. Ainda assim, e “dada a maior divulgação desta técnica e dos seus resultados”, o médico nota que outras especialidades, como a Medicina Geral e Familiar, já começam a referenciar diretamente os seus doentes e que há pessoas a procurar a embolização musculoesquelética por iniciativa própria. “Nestes casos, solicitamos sempre a avaliação por parte da especialidade que entendemos mais adequada de acordo com o caso clínico – normalmente, a Ortopedia – sobretudo para perceber se tem ou não potencial cirúrgico, antes de propormos o nosso tratamento”, esclarece. A embolização musculoesquelética melhora a qualidade de vida dos doentes, permitindo-lhes retomar rapidamente as suas atividades diárias com maior conforto e bem-estar. (À esquerda) Pedro Marinho Lopes , Radiologista de intervenção nos hospitais CUF Porto, CUF Tejo, CUF Trindade e CUF Santarém e (à direita) Frederico Cavalheiro , Radiologista de intervenção no Hospital CUF Porto. Médicos responsáveis pela realização da embolização musculoesquelética.

É minimamente invasiva Realiza-se em ambulatório MAIS VANTAGENS PARA O DOENTE Em comparação com as técnicas convencionais, a embolização musculoesquelética apresenta vários benefícios, a saber: Acarreta baixo risco de complicações Permite a preservação dos tecidos circundantes Pode ser combinada com outros tratamentos De acordo com Pedro Marinho Lopes, “a dor musculoesquelética é uma condição bastante frequente, mas que muitas vezes é subdiagnosticada e subvalorizada”, tendo grande impacto no quotidiano de quem dela sofre. Com origem em problemas que afetam músculos, ossos, articulações, ligamentos, tendões ou fáscias, “a sua causa é muitas vezes multifatorial, mas geralmente tem por base processos inflamatórios”, explica o médico, apontando artroses, tendinopatias e lesões prévias como algumas das possíveis causas. O QUE É A DOR MUSCULOESQUELÉTICA?

Não requer incisões, suturas ou cicatrizes Implica um menor tempo de recuperação

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