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AS VIDAS QUE A CUF TRANSFORMA
"Este caso é demonstrativo de que as cirurgias e os tratamentos devem ser individualizados pela equipa multidisciplinar”
Miguel Brito
Miguel Brito • Ginecologista-obstetra e Coordenador da Unidade de Endometriose do Hospital CUF Viseu; e Catarina Lopes
“Na Unidade de Endometriose da CUF dispomos de uma equipa de Radiologia e Imagiologia diferenciada para esta área. Temos psicólogos e nutricionistas habituados a lidar com a doença no dia a dia e com diferenciação na área, o que é uma mais-valia, e disponibilizamos, ainda, a Consulta da Dor. E há uma formação contínua dos especialistas que colaboram na Unidade”, elenca o médico. Numa doença “complexa e multiorgânica, que precisa da diferenciação de todos os profissionais envolvidos”, o acompanhamento multidisciplinar é condição necessária para alcançar bons resultados. “O Dr. Miguel foi bastante direto logo desde a primeira consulta. Não teve dúvidas de qual seria o diagnóstico, tanto pela nossa conversa, como pela ecografia que fez durante a consulta, que mostrava que havia uma massa percetível ao toque”, recorda
dores?’, Catarina deu uma única resposta: ‘Muitas vezes’. A estas queixas juntavam-se a angústia e o sentimento de que os sintomas estavam a controlar a sua vida. Para Miguel Brito, o questionário EHP30 é útil a vários níveis. Desde logo para perceber o impacto da doença na vida das doentes, mas também para avaliar o tratamento e o resultado cirúrgico. A resposta ao questionário, a observação clínica, uma ecografia feita no âmbito da consulta e a realização de uma ressonância magnética permitiram chegar ao diagnóstico: Catarina sofre de endometriose, uma doença cuja causa não é conhecida, mas que, se devidamente detetada, tem tratamento. “Ter o diagnóstico e uma primeira abordagem terapêutica logo no primeiro dia de consulta é uma vantagem enorme”, defende Miguel Brito.
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CARLOS TELES (4SEE)
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