Revista + Vida 33 | Cuidados diferenciados transformam vidas

Para o caminho que tem percorrido na CUF, assume que a sua formação em Gestão – área na qual tem uma pós- graduação e um MBA – acabou por ser “determinante porque me deu competências e legitimidade”, justifica. A CUF também foi fundamental ao longo da sua educação, uma vez que apoiou as suas formações, “quer em tempo, quer com uma parte das propinas do MBA”, além de o ter desafiado, em 2018, a participar no HOPE, um programa de intercâmbio europeu, através do qual esteve no País Basco, em Espanha, durante um mês. Este apoio é apenas um exemplo da forma como a CUF coloca as pessoas em primeiro lugar, motivo que o deixa orgulhoso por fazer parte da história da organização que tem um legado muito forte de quase 80 anos na saúde, sendo também indiscutível a liderança da CUF na prestação de cuidados de saúde em Portugal”.

A DIVERSIDADE NA CUF 81% 19% Feminino Masculino 66%

41% Mulheres em cargos de decisão

Mulheres em cargos de chefias

108

Trabalhadores com deficiência ou incapacidade

Ultrapassar barreiras através da inclusão Reforçar o recrutamento inclusivo, nomeadamente de pessoas com deficiência, investindo na sua formação e capacitação, tem sido uma aposta da CUF. Antonino Nunes, atual Administrativo da Direção de Produção do Instituto CUF Porto, não esquece a oportunidade que lhe foi oferecida pela CUF, em 2013, na sequência de um estágio profissional promovido pela Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal. Antes disso, Antonino passara por três empresas do ramo automóvel, mas quando o seu problema de visão se agravou e acabou por cegar viu-se forçado a mudar de rumo. A partir daí, enfrentou alguns desafios na procura por um novo emprego. “Toda a gente me dizia que era muito difícil”, conta. Até que encontrou a solução na CUF. “No estágio, fiz o melhor que sabia e podia, pelo que a oportunidade de emprego foi o reconhecimento pelo meu esforço”, admite. Antonino destaca a importância, em termos sociais, de haver empresas como a CUF, que não só promovem a inclusão, como mantêm uma rede de contacto direto com instituições. “Quando as pessoas sabem que alguém com deficiência está a trabalhar ou leva uma vida normal, ficam admiradas, mas é bom haver exemplos para acabar com esse estigma”. Nesse sentido, realça o efeito inspirador deste comportamento inclusivo: “já várias pessoas me têm dito que sou um exemplo e falam do meu caso a pessoas com deficiência que conhecem, para as incentivar e não desistirem”. Da experiência profissional que tem tido na CUF, aponta “camaradagem” como o ponto mais positivo. “Desde que cheguei cá senti sempre muito carinho. A CUF procurou ajudar-me e mostrou sempre preocupação com a minha inclusão”.

Antonino Nunes , Administrativo da Direção de Produção do Instituto CUF Porto

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ANTÓNIO PEDROSA (4SEE)

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