Revista + Vida 27 | A saúde em primeiro plano

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Nascer com um acompanhamento diferenciado Ter um recém-nascido diagnosticado com uma doença grave não é uma situação fácil de gerir. Contudo, para Ana Rita Sousa, saber que o filho estava numa unidade de Neonatologia como a do Hospital CUF Porto trouxe-lhe a confiança de saber que contava com um acompanhamento diferenciado.

T er um filho é dos momentos mais felizes na vida de um casal, e a família de Ana Rita Sousa estava envolvida nessa bolha de felicidade no início de 2020. Depois de uma gravidez “tranquila, que correu muito bem”, tinha chegado a altura de ter o Lourenço nos seus braços. A 12 de fevereiro, a jovem mãe deu à luz o segundo filho no Hospital CUF Porto. A escolha desta unidade pareceu-lhe óbvia depois de conversar com a médica que já a tinha acompanhado na primeira gravidez. “A Dra. Maria Manuel Sampaio tinha-me alertado que a Unidade de Neonatologia era muito boa, estava muito bem equipada e isso deixou-nos tranquilos”, conta Ana Rita Sousa.

As coisas voltaram a correr de acordo com o esperado neste segundo parto. Contudo, ainda no recobro, quando lhe trouxeram o Lourenço para amamentar, Ana Rita notou que algo não estava bem. “O bebé tinha um gemido persistente, não agarrava bem a mama. Mas pensei que fosse uma situação mais transitória”, recorda. Contudo, a situação foi-se agudizando e o bebé viu-se rapidamente rodeado de uma equipa multidisciplinar que envolveu vários profissionais da Neonatologia. Ao segundo dia de vida, foi diagnosticado ao pequeno Lourenço hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido (HTPPRN).

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MIGUEL PROENÇA (4SEE)

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