Revista + Vida 27 | A saúde em primeiro plano

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Inovação ao serviço da criança No Hospital CUF Descobertas, o Atendimento Permanente Pediátrico conta com um novo conceito de urgência, único em Portugal. O Centro da Criança e do Adolescente nasceu no Hospital CUF Descobertas como um serviço inovador no atendimento à criança. Esta unidade hospitalar tornou-se a primeira no setor privado do país com um conceito de cuidados contínuos ao longo da idade pediátrica. Sobre a sua criação, Ana Serrão Neto, Coordenadora do Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Descobertas, destaca: “Esta foi a nossa bandeira: nascer, vigiar a saúde e tratar a doença. A pediatria é uma especialidade longitudinal, que acompanha a criança dos 0 aos 17 anos. É muito importante este conceito, esta continuidade, esta familiaridade que humaniza a relação entre o pediatra, a família e os diferentes prestadores, como enfermeiros e auxiliares. É uma forma de prestar cuidados humanizados e globais.” Em 2020, 20,9% dos doentes do Hospital CUF Descobertas tinham menos de 15 anos, o que “significa que as pessoas recorrem a nós por confiança clínica”, afiança Ana Serrão Neto. Esta confiança vai além dos doentes. Desde a sua criação, o centro tem recebido o reconhecimento de várias entidades, como a Ordem dos Médicos, e hoje contribui para a formação de internos de pediatria. Urgência pediátrica com novo circuito Considerando que, em Portugal, as urgências são um recurso muito procurado pelas famílias, a criação do Atendimento Permanente Pediátrico (APP) inserido no Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Descobertas foi um passo natural. O Hospital CUF Descobertas tornou-se, assim, o primeiro hospital privado do país com internamento pediátrico e, consequentemente, com uma urgência pediátrica com capacidade de internamento.

Ana Serrão Neto • Coordenadora do Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Descobertas

Além da equipa de pediatras, outras especialidades médicas juntam-se sempre que necessário, permitindo a celeridade de diagnóstico e, logo, a redução do tempo de internamento. “Como trabalhamos em equipa, temos protocolos e linguagem comuns, o que dá uma confiança bastante grande às pessoas”, sublinha Ana Serrão Neto. Apostando na melhoria contínua, o APP conta com um novo circuito de urgência, único em Portugal, concebido para estar mais centrado nas necessidades dos doentes. A Coordenadora explica o seu funcionamento: “O doente entra, faz a triagem e é alocado a um gabinete médico, onde faz tudo o que é necessário. É o médico que se desloca para observar o doente. Se for preciso fazer colheitas de laboratório para análises, também é o enfermeiro que se dirige a esse gabinete. A própria terapêutica é feita nesse gabinete. A exceção é a Imagiologia. Para radiografias, o doente tem de se deslocar à Imagiologia. Mas, no geral, o doente só sai desse gabinete para o seu destino final: para casa, com alta, ou para o internamento.”

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RICARDO LOPES (4SEE)

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