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ENTREVISTA • RUI DINIZ

“A pandemia trouxe um acelerar da inovação.”

Assumiu a presidência executiva da CUF em janeiro de 2021, mas desde 2015 que era Vice-presidente e, desde 2010, Administrador. Tem, por isso, um conhecimento profundo da vida da empresa. Que balanço faz de 2020, ano em que a CUF celebrou 75 anos de existência mas também no qual fomos afetados por uma pandemia de cariz global? O ano de 2020 foi, em primeiro lugar, de enormes desafios para a CUF enquanto instituição, bem como para cada um dos seus colaboradores. Globalmente, a CUF saiu reforçada porque, apesar de termos tido resultados económicos negativos, tivemos um impacto muito positivo em várias outras dimensões e respondemos de forma clara à pandemia. Estivemos ao serviço dos nossos doentes e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no que nos foi solicitado. Mantivemos, além disso, a nossa capacidade de resposta de forma muito clara aos doentes COVID-19, mas também em todas as outras patologias. Mantivemos as portas abertas ao longo de todo o ano de modo a responder aos nossos doentes em tudo o que ia além da COVID-19. Em paralelo, fizemos um esforço enorme para mitigar o impacto económico da pandemia, que foi muito relevante quer na CUF, quer nas nossas pessoas. Não tivemos ninguém em layo ! em nenhum momento e procurámos garantir as condições económicas de todos os que aqui trabalham. Esse domínio da resposta à pandemia foi também um desafio importante. Celebrámos 75 anos, mas essas mais de sete décadas demonstram uma enorme vitalidade. Em 2020 abrimos o Hospital

A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO Rui Diniz acredita que a inclusão é um valor determinante para a CUF, pelo que continuará inevitavelmente a fazer parte do futuro da instituição. “Todos somos melhores quando somos mais inclusivos. Não só é bom para cada um de nós como faz com que toda a sociedade ganhe”, explica o Presidente da Comissão Executiva, lembrando o compromisso firmado pela CUF com o Inclusive Community Forum, da NOVA SBE, um projeto que desenvolve iniciativas orientadas para a inclusão de pessoas com deficiência na comunidade. “Temos já várias pessoas a trabalhar na CUF, em várias áreas, e o balanço é muito positivo. A minha experiência mostra-me que, quer nas escolas, quer nas empresas, quando lidamos com pessoas com algum grau de deficiência, aprendemos também mais sobre nós e tornamo-nos melhores. Mais do que qualquer campanha, a experiência é a melhor forma de percebermos a importância de uma comunidade inclusiva.”

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