Revista + Vida 28 | Cancro da Mama

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COMO SE TRATA HOJE O CANCRO DA MAMA?

O cancro da mama é o carcinoma mais diagnosticado à escala global, mas também um dos que mais bene�cia com a investigação científica. Na CUF, é abordado de forma holística, envolvendo tratamentos inovadores, uma aposta consistente no diagnóstico precoce e cuidados dedicados que colocam o doente no centro de uma equipa para quem, tão importante como tratar o tumor, é tratar a pessoa. P recisão, individualização e humanização são palavras que cada vez mais associamos ao cancro da mama. E ainda bem que é assim. É fundamental que o diagnóstico e tratamento sejam cada vez mais precisos, que a abordagem seja cada vez mais individualizada através de terapêuticas dirigidas a cada tumor e que os cuidados sejam cada vez mais humanizados, com as características e necessidades de cada doente a serem tidas em conta. Afinal, dos carcinomas mais presentes à escala global, o cancro da mama tem uma incidência que, em Portugal, ronda os 7000 novos diagnóstico e tratamento oncológico. Ao longo deste tempo, acompanhou a evolução no tratamento do cancro e, em particular, do cancro da mama. Por exemplo, é hoje boa prática internacional a abordagem multidisciplinar, em que o doente é visto como um todo e o seu caso é analisado por especialidades que vão da Imagiologia à Anatomia Patológica, passando pela Cirurgia, Radioterapia, Oncologia e ainda pela Psicologia e Nutrição. Na CUF, a criação da Unidade da Mama – com a qual o Grupo também foi pioneiro – possibilitou esta abordagem dedicada e com foco alargado ao bem-estar e qualidade de vida do doente. Para este caráter diferenciado – reconhecido com a certificação da EUSOMA, uma das mais prestigiadas organizações

casos por ano, tendo-se assistido a um aumento da prevalência nas últimas décadas. Apesar disto, os sobreviventes são cada vez em maior número. Quando diagnosticado precocemente, o cancro da mama regista taxas de sobrevivência aos cinco anos próximas dos 85%. A elevada taxa de cura em estadios iniciais deve-se não só a uma aposta crescente na deteção precoce, mas também à rapidez de resposta das instituições e aos múltiplos avanços terapêuticos e tecnológicos. A CUF foi, há 36 anos, o primeiro operador privado de saúde em Portugal a dedicar-se ao cancro e é hoje o maior prestador privado nacional na área do

internacionais da área – contribui também a aposta feita na investigação, nomeadamente com a participação em ensaios clínicos internacionais. Não obstante, o cancro da mama continua a ser o tumor maligno que mais afeta a população feminina e o responsável pela morte anual de uma média de 1500 mulheres em Portugal. Ao longo do último ano e meio, fruto da pandemia, assistiu-se a uma diminuição dos exames de rotina e também da prevenção por parte das mulheres, que não podem deixar de se manter atentas à sua saúde, já que um bom prognóstico depende do diagnóstico precoce.

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