Revista + Vida 29 | Saúde Mental

testemunhos

CIDADANIA EMPRESARIAL

Saiba porque é que a integração de pessoas com deficiência acrescenta valor às organizações e como a CUF tem vindo a fazer essa aposta, construindo equipas mais fortes e diversas. A inclusão como prioridade

A inclusão social e profissional de pessoas que, por força de incapacidades físicas ou psicológicas, se veem limitadas na sua atuação é um dos grandes desafios do mundo moderno – e um desafio ao qual as empresas não podem ser alheias. Decidida a ter um papel ativo em prol de uma sociedade mais inclusiva, a CUF assumiu, por isso, o compromisso de integrar no seu quadro de colaboradores um maior número de pessoas portadoras de deficiência, investindo não só no seu recrutamento, mas também na sua formação e capacitação. Uma política totalmente em linha com os valores de base da sua cultura, como explica o Diretor de Recursos Humanos da CUF, José Luís Carvalho: “O tema da inclusão já era uma preocupação na realidade da CUF, e que já vem da cultura do Grupo José de Mello, do qual a CUF faz parte. A esta cultura juntou-se a experiência pessoal e familiar do nosso CEO, Rui Diniz, que desafiou e impulsionou um maior compromisso da CUF com a inclusão, nomeadamente através da integração da CUF no Inclusive Community Forum (ICF).” Instituído com o fim de promover uma comunidade mais inclusiva, o ICF é uma iniciativa da NOVA School of Business and Economics (NOVA SBE) que desafia as empresas a promover a empregabilidade de pessoas com deficiência. “Esse compromisso é, depois, materializado de forma diferente pelas

várias organizações, consoante as suas realidades, mas tem a grande vantagem de permitir que não olhemos para este desafio sozinhos, e sim numa plataforma integrada, com o apoio científico e académico da NOVA SBE. Permite ainda que, através da dinamização do ICF, as empresas partilhem as suas boas práticas neste desafio coletivo.” Na sequência do compromisso assumido, a CUF admitiu 21 novos colaboradores portadores de deficiência desde 2019, um número especialmente significativo se tivermos em conta o contexto de instabilidade dos últimos dois anos, devido à pandemia. José Luís Carvalho reforça, contudo, que, mais do que alcançar determinadas métricas, o objetivo é promover a empregabilidade destas pessoas, incorporando os seus talentos nas funções existentes. Há ainda que assegurar a correta integração destes colaboradores, razão pela qual a CUF não só alocou um elemento da Direção de Recursos Humanos a este tema como tem vindo a reavaliar os seus processos internos à luz desta realidade. “Outro passo importante é a rede que estabelecemos com as instituições”, explica José Luís Carvalho. “Aqui entra uma das vantagens do ICF, mas também os contactos diretos com associações que trabalham vários tipos de deficiência e que são quem melhor consegue acompanhar os candidatos desde o recrutamento até à integração na empresa.”

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